UPAs São Pedro e Santa Luzia participam projeto “Identificação e tratamento precoce da Sepse nas Unidades de Pronto Atendimento em pacientes adultos”.
A Sepse é a maior causa de morte evitável no mundo atualmente. Desencadeada, muitas vezes, por um agravo de uma infecção comum não tratada. O sucesso do manejo da doença depende da identificação precoce, atendimento rápido e correto para evitar complicações que podem deixar sequelas ou ser fatal para o paciente.
Com apoio da direção do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), que fazem a gestão de duas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Juiz de Fora, as UPAs São Pedro e Santa Luzia foram inscritas neste projeto do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). O time de liderança do projeto conta com o direcionamento do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O projeto terá duração de 18 meses e tem por objetivo geral: aumentar a porcentagem de pacientes adultos identificados como suspeita de Sepse nas UPAs; aumentar para 95%, a porcentagem de pacientes adultos com adesão ao protocolo de Sepse; aumentar para 95%, a porcentagem da continuidade do cuidado dos pacientes com diagnóstico confirmado de Sepse nas UPAs.
São realizadas reuniões mensais para o alinhamento das condutas e fortalecimentos das ações de cumprimento do protocolo e manejo da Sepse. Encontros presenciais colaborativos irão ocorrer semestralmente, em São Paulo, com todas UPAS envolvidas no projeto. Neste ciclo estão participando 42 UPAs, incluindo a de São Pedro e Santa Luzia. As UPAs irão receber a visita equipe do Hospital Sírio Libanês nas unidades. Em Minas, o projeto está acontecendo somente em duas cidades.
A líder da UPA São Pedro é a enfermeira Cristiane Pavão, RT de Enfermagem das duas unidades, e a líder da Upa Santa Luzia é a enfermeira coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HMTJ, Fabíola Vieira. Drª Betânia Braga está liderando a equipe de médicos das duas unidades. Também compõe o time, em Juiz de Fora, as farmacêuticas e enfermeiras assistenciais destas UPAs. As duas líderes em cada unidade são responsáveis por participar das reuniões colaborativas, colher dados, analisar e repassar às equipes, além de planejar ações que vão garantir a efetividade do programa cumprindo todas as etapas propostas.
O Proadi-SUS Sepse
O projeto, vigente desde 2019, busca a ampliação da capacitação das equipes de 91 UPAs, distribuídas entre 21 estados e o Distrito Federal, na implementação e aplicabilidade efetiva dos protocolos locais que permitam aumentar o reconhecimento da Sepse, seu diagnóstico e tratamento precoce, visando à aplicação do pacote de medidas de contenção dessa síndrome. A iniciativa visa à criação e implementação de ferramentas para a identificação e fluxo de priorização de atendimento e tratamento precoce dos pacientes com diagnóstico de Sepse, por meio da capacitação das equipes com relação a conceitos e ferramentas da Gestão da Qualidade, bem como da Segurança do Paciente e Metas Internacionais regidas pela OMS e RDC nº 36 de 2013.
Etapas do Projeto:
A Sepse será abordada em quatro Rs: a) Reconhecer; b) Ressuscitar; c) Reavaliar e d) Referenciar. Neste momento, está sendo desdobrada com as equipes a fase Reconhecer. Foi realizado a confecção de uma ficha de triagem, que direciona a equipe para a identificação precoce da doença. Também, diariamente, teremos um GPS “Guardião do Projeto Sepse”. Este colaborador será responsável por atuar direcionando o paciente o cumprimento de todas as etapas do protocolo. Todo o afinamento dos processos que envolvem essa fase vem sendo realizado pela equipe de liderança do projeto nas duas Unidades.
As dificuldades identificadas durante a assistência vêm sendo discutidas com o hospital âncora, o Sírio e Libanês, que contribui na tratativa customizada de recursos e dinâmicas de atenção para um bom resultado do processo completo. No próximo mês será realizada uma simulação realística para capacitar as equipes das duas unidades.
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Primeiro bebê do ano no HMTJ: Noah, “sua chegada vem e transforma histórias, mudando uma família, tornando o ano de 2023 um tempo inesquecível. Nós, do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, que vivenciamos a sua chegada, desejamos que você cresça com abundância de vida e saúde, que cresça forte e corajoso e que possa sonhar e escrever a sua história com belas e grandes conquistas”.
E este foi só o trechinho final da cartinha recebida pela família do primeiro bebê nascido no HMTJ no primeiro dia de 2023. Noah, filho de Mirian e Cláudio, chegou às 14h30, pesando 3.280kg e medindo 50,5 cm, no dia 1º de janeiro, de parto cesárea. Mimado e festejado pela coordenação de Enfermagem, equipe médica, equipe de Enfermagem e Ouvidoria do hospital, este novo juiz-forano, entre os centenas de milhares já nascidos no HMTJ, além da homenagem, recebeu presente e todo o carinho que já é de praxe no setor.
Você sabia que a inauguração do HMTJ foi no dia 1º de janeiro de 1927? Na época, o hospital funcionava num prédio na Avenida Quinze de Novembro, atual Avenida Getúlio Vargas.
E sabia que o nome do hospital é uma homenagem ao primeiro bebê nascido aqui? A pequena Therezinha de Jesus nasceu no dia 8 de janeiro, dando nome à Maternidade mais tradicional de Juiz de Fora.
Até 2005, foram contabilizados mais de 150 mil partos e neste ano, ele passou a ser hospital geral também e, por isso, foi rebatizado Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.
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Oito meses sem infecções (ITU) na UTI do HMTJ. Para quem não é da área da Saúde, o assunto parece aleatório, mas foi de grande importância a comemoração dos 8 meses sem registro de ITU (Infecção do Trato Urinário) na UTI Adulto do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.
Para marcar o “evento”, equipes do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Segurança do Paciente, Educação em Saúde e coordenação de Enfermagem da UTI movimentaram um momento em cada plantão da unidade de terapia intensiva.
Com balões, troféu (de EVA), pompons e campainha, um grupo parou toda a equipe multidisciplinar por alguns minutos para, além de parabenizá-la, destacar a importância desta conquista, pois isto é resultado da dedicação de um grupo muito sintonizado, preparado e em constante reciclagem para garantir que o paciente, em especial o de longa permanência, não seja afetado durante sua estadia na unidade.
Na curta abordagem, a educação em saúde mais uma vez entrou em ação. O time relembrou os principais cuidados para evitar as ITUs e foram destacados detalhes de um artigo científico importante para referendar a importância do controle desta IRAS (Infecção Relacionada à Assistência em Saúde).
As infecções do trato urinário estão entre as IRAS mais comuns. Correspondem em até 40% de todas as infecções e o fator de risco mais importante para infecções do trato urinário é o uso prolongado do Cateter Vesical. Como os pacientes internados em UTI usam mais frequentemente o cateter que os internados em enfermarias, o risco de incidência da infecção é muito maior na UTI. A infecção causa milhares de mortes por ano.
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Dezembro Laranja: o HMTJ voltou a realizar exames dermatológicos preventivos gratuitos na campanha nacional do Dezembro Laranja promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Dezenas de pacientes que compareceram ao ambulatório do hospital no sábado, 3 de dezembro, passaram pela avaliação de dermatologistas para avaliação de lesões suspeitas de câncer de pele.
A equipe foi coordenada pela Dra. Monique Damasceno, Dermatologista, Coordenadora e Professora do serviço de especialização em dermatologia da Suprema eChefe do Serviço de Dermatologia do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.
A campanha deste ano, além do apoio do HMTJ e Suprema, contou com o suporte de um grupo de dermatologistas, acadêmicos da Liga e residentes de Dermatologia do curso de pós-graduação da Suprema.
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A Prevenção da Retinopatia Diabética, em nova campanha de alerta à população, aconteceu no Hospital Maternidade Terezinha de Jesus no último sábado, 19 de novembro, entre 8h e 12h, uma ação de triagem da Retinopatia Diabética. Foram 117 pessoas atendidas que passaram também por avaliação da saúde cardiovascular, com aferição de glicemia, altura e peso, além de pressão arterial.
A promoção foi uma iniciativa em conjunto do HMTJ (com o suporte do setor de Ambulatórios do Hospital), sob coordenação das médicas Glauce Cordeiro Ulhôa Tostes, professora adjunta da Clínica Médica 2 – área de endocrinologia e Coordenadora da pós-graduação em Endocrinologia da Suprema, e da oftalmologista Silvana Vianello, uma das coordenadoras da campanha nacional da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Este ano, a triagem contou ainda com apoio da oftalmologista Luciana Rosin Garcia, além das ligas acadêmicas de Endocrinolgia e Oftalmologia da Suprema.
A campanha, sempre realizada no Novembro Azul, como alerta para detecção precoce do diabetes, tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção da perda visual provocada pela doença. A Retinopatia Diabética é uma complicação que ocorre em consequência do descontrole do diabetes, que afeta múltiplos órgãos e, na parte ocular, compromete a estrutura do fundo do olho, principalmente nos vasos da retina, que faz a captação da imagem. Esta lesão pode levar a danos irreversíveis, mas pode ser prevenida em 90% dos casos quando o diagnóstico é precoce. Mas é devastadora quando em estado avançado.
Para atender a todos com qualidade foi feito agendamento prévio e distribuídas senhas para fichamento, a fim de evitar aglomeração, uma vez que o processo de triagem exige um tempo para dilatação da pupila de cada paciente, havendo, assim, um limite de capacidade de atendimento. Todos receberam folhetos explicativos e, ao final do atendimento e do exame de fundo de olho, um laudo que, em caso de necessidade de condução a tratamento, foi entregue ao paciente para acompanhamento com especialista.
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O 5º Congresso da Zona da Mata de Segurança do Paciente repetiu o sucesso dos anteriores, voltando no formato essencialmente presencial no auditório do Centro de Estudos Monte Sinai. O encontro reuniu profissionais da saúde de Juiz de Fora e região no dia 4/11 e no sábado, 5, contou cursos pós-congresso.
A abertura do evento foi feita pelo diretor-superintendente do Hospital Monte Sinai, Dr. José Mariano Soares de Moraes que falou sobre Qualidade e Segurança Assistencial Intra-hospitalar. Na sequência, os presentes ouviram o Enf° Dr. Silvio Cesar da Conceição, Coordenador da Rebraensp – Núcleo Rio de Janeiro que falou das Estratégias para Promoção da Cultura de Segurança.
A Enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Monte Sinai, Aline Beviláqua, apresentou o tema na palestra Segurança do Paciente na Saúde 4.0. E também do Monte Sinai, Isadora Belini, enfermeira da Educação Permanente Hospital compartilhou as boas práticas do Projeto Unidade Incubadora. O RT de Enfermagem do HMTJ, Fernando Cordeiro Ribeiro também trouxe outra experiência de sucesso com a palestra “Aplicação de ferramentas lúdicas no engajamento da equipe em prol do cuidado seguro”.
Meire Cavalieri de Almeida, docente da Faculdade Suprema falou sobre “Pesquisa e Educação em Segurança do Paciente: onde estamos e para onde devemos ir”. E o encontro foi encerrado na sexta, pela consultora Priscila Faria, que falou sobre o papel das operadoras de saúde frente à segurança do paciente.
No sábado, os inscritos nos cursos pós-congresso puderam optar entre os temas apresentados: Estratégias para o uso seguro de medicamentos, por Marina Herthel (Farmacêutica do Monte Sinai); Boas Práticas na prevenção de Infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCS) com Sara Magalhães e Lucas Loures (SCIH – Hospital Monte Sinai) e Damião Garcia (SCIH – HMTJ); LGPD Aplicada à Saúde, com o consultor Regis Silveira) e Unidade incubadora: metodologia, com Isadora Belini.
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HMTJ realiza Campanha de Cuidados Paliativos, em outubro, para sensibilizar equipe. Foi uma semana de atenção dedicada a um tema cada vez mais presente na rotina dos hospitais, com decoração do corredor de entrada do hospital e ações para sensibilização, principalmente, dos profissionais para o tema.
A condução do evento foi do Serviço de Psicologia Hospitalar do hospital, com apoio das coordenações de enfermagem e acadêmicos de Enfermagem.
Uma palestra muito especial, no dia 27 de outubro, foi ministrada pela oncologista Marcela Nascimento, que foi residente de Clínica Médica no HMTJ. Ela é especialista em Oncologia pela UFJF e tem pós-graduação em Dor com foco em Oncologia pelo Hospital Albert Einstein.
No dia 26 de outubro o “Café com Afeto” reuniu representantes da equipe multiprofissional para uma tarde de debates e discussões sobre o tema,desafios e alinhamento do cuidado no hospital.
Foram dias de grande aprendizado. Enfatizando que é preciso desmistifcar o tema: Cuidados Paliativos não só devem ser empregados quando não há mais possibilidade de tratamento e o paciente estiver em condição de terminalidade.
Seu principal conceito é promover a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares visando o conforto por meio de prevenção e alívio da dor e do sofrimento.
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