Como prevenir a Sepse

13 de setembro marca o Dia Mundial da Sepse, uma doença grave, que mata de 15 a 17 milhões de pessoas em todo o planeta todos os anos. Apesar disso, ela ainda é pouco conhecida pela população. Especialmente no Brasil, tem uma alta taxa de óbitos com aumento de casos de até 25% nos últimos anos. A Sepse já foi denominada como “infecção generalizada”, mas, de fato, é uma resposta desregulada do organismo a uma infecção pré-existente. Ela se manifesta por falta ou pelo inadequado tratamento de uma infecção comum como pneumonia, infecção urinária, de intestino ou de pele. Ela não tem diagnóstico fácil. Sua confirmação depende de exames laboratoriais e às vezes de imagem, mas a abordagem com antibióticos deve ser feita em até uma hora da identificação dos sintomas por um profissional de saúde ou da chegada ao pronto atendimento. Apesar de altamente letal, quando descoberta em tempo, o tratamento é fácil. A intervenção rápida para conter o seu avanço faz toda a diferença, por isso, a Sépse é sempre uma urgência. Portanto, sinais e sintomas relatados e reconhecidos dentro de protocolos pré-estabelecidos ajudam na atenção imediata ao problema. Fique atento aos sintomas de gravidade:
- Redução da diurese com urina escurecida;
- Taquicardia, pressão baixa (hipotensão) e extremidades frias;
- Respiração acelerada;
- Sonolência e confusão mental;
- Febre é sintoma importante, mas pode não acontecer. Especialmente nos idosos, pode haver hipotermia (temperatura abaixo de 36 graus);
- Nos bebês, observar se a boca está roxa, se tem dificuldade de amamentar, se fica “molinho”, irritado demais ou sonolento, além de também verificar se há pouca urina na fralda.
A maioria dos casos de Sepse acontece fora dos hospitais. Buscar socorro rápido e adequado pode salvar muitas vidas.