O HMTJ realizou, em janeiro, seu terceiro OSCE (exame clínico objetivo estruturado, da sigla em inglês), confirmando seu pioneirismo em técnicas de treinamento. A metodologia é reconhecida, mas o protagonismo do Therezinha na região é por ´realizar este instrumento de avaliação num hospital.
A metodologia utiliza como uma de suas ferramentas de avaliação, a observação direta da abordagem de um profissional ao seu cliente, e deve seguir as normas e os protocolos preestabelecidos. O foco, desde o primeiro OSCE, é verificar a retenção do conhecimento da equipe assistencial através da simulação realística dos principais temas trabalhados durante ano. Mas nesta edição, a equipe responsável pela avaliação inseriu o setor administrativo no exercício, focando principalmente a equipe de Recepção.
Quatro períodos de avaliação, abrangendo todos os plantões, foram realizados, abordando mais de 150 profissionais. O treinamento é iniciativa do Núcleo de Educação em Serviço (NES) com o empenho de parceiros da instituição: equipe da gerência de enfermagem, colaboradores do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), líderes assistenciais da Enfermagem e de outros setores. Foram realizadas sete estações avaliando desde a cadeia medicamentosa, escalas de dor e mews (deterioração clínica), procedimento em caso de parada cardiorrespiratória, protocolo de Sepse, feedback negativo para funcionário, sua postura e tratativa com a equipe, e um caso de segurança do paciente além do aspecto assistencial.
O OSCE permite avaliar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor do colaborador. Em cada estação, com seus cenários específicos, colaboradores liam um caso, devendo seguir ações a desempenhar, com dez minutos para desenvolvê-las. Os facilitadores, com check-list estruturado, avaliavam se os requisitos eram cumpridos. No final, todos participaram do “debriefing”, momento em que são identificadas as oportunidades de melhoria, pontos positivos ou necessidade de retreinamento.
