Tag Archive: coronavírus

  1. Ministro Marcos Pontes faz lançamento de ensaio clínico em JF com parceria HMTJ/UPA Santa Luzia

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    Ministro Marcos Pontes faz lançamento de ensaio clínico em JF com parceria HMTJ/UPA Santa Luzia

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o astronauta Marcos Pontes, realizou nesta terça-feira (30), na UPA Santa Luzia, a ação para o lançamento da campanha #500VoluntáriosJÁ para a participação no estudo clínico com o medicamento nitazoxanida.

    Utilizando inteligência artificial em testes com 2 mil fármacos, o CNPEM, organização social vinculada ao MCTI, identificou cinco remédios com potencial para combater a replicação do novo coronavírus. Um deles, a nitazoxanida, reduziu em 94% a carga viral em células infectadas “in vitro”. Essas duas etapas da pesquisa científica deram suporte para o início dos estudos clínicos com pacientes, a última fase, que busca comprovar cientificamente a eficácia deste remédio no tratamento precoce da COVID-19.

    O MCTI precisa envolver 500 pacientes voluntários para que o estudo seja concluído o quanto antes. E o ministro destaca. “Se tivermos esses 500 voluntários participando, hoje, teremos o resultado em 15 dias. Essa é a nossa agonia. Vemos tanta gente morrendo, tantas famílias perdendo pessoas, e temos na mão uma possibilidade. Mas precisamos da participação das pessoas, de ter esse senso de comunidade. Queremos apresentar ao Brasil e ao mundo que este remédio identificado por pesquisadores brasileiros com recursos do governo federal é capaz de combater o vírus e salvar vidas”. Junto com o ministro Marcos Pontes participaram da solenidade para mobilização #500VoluntáriosJÁ, o prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas, o secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, e o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTI, Dr. Marcelo Morales, alem do médico coordenador do projeto na cidade, dr. Marcos Moura, do Diretor-Presidente do HMTJ, Marco Antônio Guimarães de Almeida e de parte dos membros integrantes do Conselho Diretivo do HMTJ.

    O infectologista Marcos Moura conta com o apoio do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ). Os voluntários serão sensibilizados a partir do Pronto Atendimento da UPA Santa Luzia, que tem gestão do hospital. Dr. Marcos explica que o teste RT-PCR é feito de forma gratuita para quem desejar participar do ensaio. O medicamento também é fornecido pelo projeto.”O objetivo final é avaliar a carga viral, os sintomas respiratórios, a taxa de internação hospitalar e os parâmetros inflamatórios num determinado período de tempo, entre o primeiro e o oitavo dia, que abrange a procura inicial e o retorno do paciente com Covid-19, após tratamento com nitazoxanida por cinco dias comparado ao placebo”, explica ele. O paciente voluntário toma a medicação em casa e retorna no quinto dia de tratamento, quando faz nova bateria de exames. Neste prazo, ele tem o suporte assistencial por parte da UPA com orientação e acompanhamento médico.

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  2. Restrições de atendimento em função do Coronavírus (Covid-19)

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    Restrições de atendimento em função do Coronavírus (Covid-19)

    O Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, diante do surto do novo Coronavírus (Covid-19) em todo território nacional, decide as seguintes medidas visando reduzir o fluxo de pessoas e restringir a propagação da doença:

    • O atendimento no ambulatório de atendimentos especializados (consultas e exames) está suspenso (a partir de 17/03/2020);
    • As visitas às unidades de internação (enfermarias) ocorrerão às quartas-feiras e domingos, das 15h às 15h30, com apenas um visitante para cada paciente. Troca de acompanhantes entre 19h e 19h30
    • As visitas à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal/Pediátrica ocorrerão, preferencialmente, para a mãe lactante, nos momentos da amamentação. Apenas a presença dos pais será permitida.
    • As cirurgias eletivas estão suspensas (a partir de 17/03/2020);
    • Os atendimentos de Urgência e Emergência de pacientes oriundos da RUE, regulados pelo SAMU, não sofrerão nenhuma mudança e serão feitos conforme protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde e linhas de cuidados recomendados pelos demais órgãos sanitários e da saúde.

    Importante ressaltar que as medidas estão sendo ajustadas periodicamente, conforme necessidade e novas normativas.

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  3. HMTJ faz parte da rede mundial para tratamento de urticárias

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    HMTJ faz parte da rede mundial para tratamento de urticárias

    Já está funcionando em Juiz de Fora o Centro de Diagnóstico de Tratamento de Urticária. Juiz de Fora é a primeira cidade mineira a integrar a rede mundial de centro de referências para este tipo de tratamento. E uma das unidades funciona no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.

    As unidades tratam urticárias agudas (causadas por medicações, estresse ou outro tipo de influência externa) e urticárias crônicas (aquelas que se manifestam por mais de seis semanas, diminuem a qualidade de vida do paciente e não surgem por nenhum tipo de gatilho externo).

    O Centro de Diagnóstico de Tratamento de Urticária de Juiz de Fora abrange públicos distintos, assiste na unidade HMTJ aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), funcionando no ambulatório do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital e a outra unidade atende à rede privada.

    Para ter acesso às consultas, os usuários da rede pública precisam agendar consultas por meio do sistema SUS. São oferecidas 25 vagas para cada sábado, no horário da manhã. Os interessados devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e pedir o encaminhamento para marcação de horário na Maternidade Therezinha de Jesus. No ato da consulta, é preciso apresentar documento de identidade com foto, como a carteira de identidade e também o Cartão do SUS. Há ainda a possibilidade de alguns agendamentos às terças-feiras. Para mais informações, os interessados devem se informar na própria UBS.

    Os pacientes da rede privada são atendidos na Clínica de Alergia do Centro Médico Monte Sinai (localizada na Avenida Presidente Itamar Franco, 4001, Cascatinha, na sala 515, torre Leste). Os agendamentos podem ser feitos pelos telefones (32) 3241-3731 e 3082-0590.

    Pioneirismo em Minas

    O alergista e imunologista Fernando Aarestrup – responsável pelo Ambulatório do HMTJ e que também é presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Regional Minas Gerais) – explica que o projeto começou na Alemanha e estendeu-se para todo mundo. Os médicos que atendem no Centro referenciado têm todo preparo profissional e acadêmico para assistir, inclusive, os casos mais graves e de difícil controle. “Os pacientes que forem ao nosso serviço estarão sendo atendidos com a mesma qualidade que os pacientes dessa rede mundial”, observa.

    Segundo o médico, as urticárias são doenças caracterizadas como reações alérgicas, cuja ocorrência tem aumentando em todo o mundo. “Existem dois motivos para esse aumento. O primeiro é o estilo de vida moderno. O segundo é o fato de que as chamadas urticárias crônicas, aquelas em que o paciente tem crises semanais, por longos períodos, podendo até ser crises diárias, passaram a ser diagnosticadas adequadamente. Então, com a formação específica de médicos para fazer o diagnóstico, as estatísticas do número de casos aumentaram”, explica Aarestrup.

    Tipos de urticária:

    Aguda > caracteristicamente classificada por pacientes como uma reação alérgica, e é confundida com alergia em pele. São lesões que acontecem associadas principalmente à alergia alimentar. No Brasil, é comum em relação a consumo de:

    • frutos do mar,
    • ingestão de sementes e grãos como amendoim, castanha de caju e castanha-do-pará. 
    • Medicamentos (reações a antiiflamatórios e antibióticos.

    Urticárias crônicas > as causas não estão relacionadas a processo alérgico propriamente dito. O principal grupo de urticárias crônicas é chamado Urticárias Crônicas Espontâneas (UCE). É chamada espontânea porque não tem nenhum gatilho de alergia, é uma reação do próprio organismo. Esse tipo é o mais incapacitante, é o que causa perda de dias de trabalho, perda da qualidade de vida, por exemplo. Algumas pessoas passam a ter problemas psiquiátricos, depressão. O paciente nunca sabe quando terá a crise, é uma reação do próprio organismo. Neste caso, não há uma medida preventiva.

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