Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças alérgicas comprometem aproximadamente um terço da população mundial, o que evidencia uma grande necessidade de se formar especialistas na área. Cobrindo uma lacuna, a partir de 2024, o estado de Minas ganha seu primeiro programa de residência médica em Alergia e Imunologia Clínica, no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ).
“Esta é uma grande conquista do serviço de alergia e imunologia clínica do hospital, que já é referência para o tratamento de doenças alérgicas e imunológicas em Juiz de Fora há dez anos”, destaca Dr. Fernando Aarestrup, especialista na área e supervisor do programa no HMTJ.
Ele destaca que o hospital também atende pacientes do interior de Minas e de estados vizinhos que chegam em busca de um atendimento especializado pelo SUS. E reforça que esta aprovação da residência médica pelo CNRM – Conselho Nacional de Residência Médica – visa formar médicos especialistas para atender crianças e adultos com doenças alérgicas e imunológicas. Atualmente, em todo o Brasil, há apenas cerca de 1500 especialistas em Alergia e Imunologia.
Referência na especialidade
Os futuros médicos residentes irão participar de vários tipos de atendimento à população. Hoje, já existem vários ambulatórios no hospital para tratar doenças específicas. O ambulatório de alergias respiratórias atende pacientes com rinite e asma, sendo o serviço de referência para o tratamento de casos de asma grave na Zona da Mata mineira. O serviço de alergia do HMTJ é referência mundial para o tratamento de urticárias fazendo parte de uma rede de centros de pesquisa e assistência chamada UCARE. Os ambulatórios também atendem outras doenças como dermatite atópica, imunodeficiências primárias e dermatite de contato alérgica.
“Por ser uma residência médica reconhecida, os médicos ao terminarem sua formação terão direito imediato de obter o RQE (Registro de Qualificação de Especialista) concedido pelo CRM (Conselho Regional de Medicina). O pré-requisito para o médico fazer residência em Alergia e Imunologia é ter residência prévia em Clínica Médica. No final de duas residências com dois anos de duração cada, formamos um especialista em Alergia e Imunologia preparado para atender crianças e adultos com doenças alérgicas e imunológicas”, explica Dr. Fernando.
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Os novos residentes do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus foram recepcionados nesta terça-feira, 1º de março, por coordenadores dos programas, conselheiros e diretoria do HMTJ. O Hospital oferece 46 vagas em 15 especialidades médicas além da Residência Multiprofissional, em cinco áreas: Enfermagem, Farmácia, Análises Clínicas, Fisioterapia e Odontologia.
Com os novos residentes que ingressaram no programa, mais de 120 profissionais já participam da rotina de assistência do HMTJ que é 100% SUS, faz atendimentos ambulatoriais em diversas especialidades, internações clínicas e cirúrgicas, oferecendo 60 leitos de UTI (entre adulto e neonatal e infantil).
Na Medicina, os programas são oferecidos para a formação em Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Clínica Médica, Endocrinologia, Ginecologia e Obstetrícia, Mastologia, Medicina da Família e Comunidade, Neonatologia, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria e Radiologia.
Os residentes foram recebidos pelo coordenador geral do programa, Dr. Cleber Soares, pelo diretor-presidente, Marco Antônio Guimarães de Almeida, e pelo diretor-técnico do HMTJ, Dr. Igor Cangussu, pelos conselheiros do hospital, doutores Jorge Montessi, Newton Ferreira e Djalma Rabelo Ricardo.
Também marcaram presença alguns dos coordenadores de programas de residência médica, como o neurologista Tiago Carvalho, da Multiprofissional, Rodrigo Guerra a Plínio dos Santos Ramos, além da RT de Enfermagem do HMTJ, Fabíola Vieira. O objetivo do encontro, além das boas-vindas, é iniciar um treinamento de introdução às práticas da instituição envolvendo alguns setores, dentre eles Contas Médicas, Qualidade e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, que contou com a participação da infectologista responsável pelo serviço, Dra. Cristiane Marcos.
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no Projeto Angels. Esta é uma iniciativa mundial, que está empenhada em aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC. O HMTJ é referência na rede SUS de Juiz de Fora para atenção a este tipo de paciente desde 2021, e o destaque da solenidade foi a informação de que todos os índices alcançados pela equipe superam em muito a média esperada em cada indicador de referência do Angels.
Destacando a presença, na solenidade, do conselheiro do hospital, Jorge Montessi, vereador Maurício Delgado, Igor Cangussu (Diretor Clínico do HMTJ), Bruno Barbosa (neurologista, coordenador médico da Unidade de AVC do HMTJ), Rômulo Castro (Subsecretário de Regulação), Homero Calderaro (Diretor do SAMU Cisdeste), Marco Antônio Guimarães de Almeida (Diretor Presidente do HMTJ), Leandro Lopes (Diretor do HPS – Hospital) e Cíntia Freitas, gerente de regulação (DRIH/SSREG).
A consultora científica Angels Brasil, Andréa Giordano, apresentou todos os diferenciais do projeto e os resultados que já evidenciam o HMTJ como um centro de referência, e também realizou mais um treinamento das etapas de implantação do Angels para a equipe à frente do atendimento no hospital.
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Visando analisar a retenção do conhecimento através da simulação realística dos principais temas de treinamentos trabalhados durante ano de 2022, o Núcleo de Educação em Serviço do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus organizou nos dias 27 e 28 de dezembro o 2º OSCE (exame clínico objetivo estruturado) aos colaboradores da equipe multiprofissional. Atividade essa, realizada nos ambulatórios do hospital, no intuito de aproximar ainda mais os colaboradores da prática assistencial.
Para sua aplicação, tivemos como parceiros durante a avaliação, a equipe da gerência de enfermagem, colaboradores do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), colaboradores do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), colaboradores (líderes) assistenciais de enfermagem tanto do HMTJ, quanto da UPA Santa luzia, além dos colaboradores da fisioterapia e qualidade do HMTJ.
O exame clínico objetivo estruturado (OSCE) é um modelo universal e muito utilizado para avaliar a competência clínica e assistencial dos participantes de uma forma abrangente, autêntica e válida. Para o uso dessa metodologia ativa e avaliativa (observacional), é fundamental a participação de uma equipe com um número significativo de examinadores (profissionais da área) em várias estações no decorrer do exame. Pode-se considerar como um exercício de avaliação criterioso e específico, que por sua vez, se destaca dos exames tradicionais.
O OSCE utiliza como uma de suas ferramentas de avaliação, a observação direta, da abordagem de um profissional ao seu cliente. O mesmo, deve seguir as normas e os protocolos preestabelecidos. Através desse exame, é possível avaliar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor do colaborador, além de identificarmos oportunidades de melhoria, no que diz respeito à algum procedimento assistencial.
Foram elaboradas 04 estações (estação 01: Medidas Preventivas de Infecção Por Microrganismos Multirresistentes, Cuidados com Dispositivos e Manuseio de Bombas de Infusão; estação 02: Hemoderivados, SEPSE; estação 03: Cuidados com Lesão Por Pressão; estação 04: Cuidados com ostomias e Aspiração de Vias Aéreas) englobando a maioria das temáticas dos treinamentos realizados. Em cada uma das estações, havia os cenários específicos, contando com no mínimo 02 avaliadores.
Os participantes sorteados e/ou convidados, realizavam todas as ações dentro de 10 minutos cronometrados.
Durante do exame, foi observado que os colaboradores avaliados estavam iniciando sua determinada estação com nervosismo e receio de errar algumas etapas. No entanto, a cada ciclo, a equipe do Núcleo de Educação em Serviço (NES) realizava com todos os colaboradores que participaram, o “debriefing”, que é geralmente o momento, pelo o qual, é identificado as oportunidades de melhoria, por meio da explanação de todos os participantes, tanto dos avaliadores, quanto dos profissionais que foram avaliados. Momento esse, de expor os pontos fortes e os pontos que devem ser melhor desenvolvidos. Por conseguinte, foram realizadas indagações aos participantes em geral, a fim de compreendermos os sentimentos e sensações no instante da participação no exame pelo os mesmos, além de identificarmos os pontos que geraram oportunidades de melhoria para as capacitações posteriores, bem como sugestões para à aplicação do exame em questão.
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UPAs São Pedro e Santa Luzia participam projeto “Identificação e tratamento precoce da Sepse nas Unidades de Pronto Atendimento em pacientes adultos”.
A Sepse é a maior causa de morte evitável no mundo atualmente. Desencadeada, muitas vezes, por um agravo de uma infecção comum não tratada. O sucesso do manejo da doença depende da identificação precoce, atendimento rápido e correto para evitar complicações que podem deixar sequelas ou ser fatal para o paciente.
Com apoio da direção do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), que fazem a gestão de duas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Juiz de Fora, as UPAs São Pedro e Santa Luzia foram inscritas neste projeto do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). O time de liderança do projeto conta com o direcionamento do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O projeto terá duração de 18 meses e tem por objetivo geral: aumentar a porcentagem de pacientes adultos identificados como suspeita de Sepse nas UPAs; aumentar para 95%, a porcentagem de pacientes adultos com adesão ao protocolo de Sepse; aumentar para 95%, a porcentagem da continuidade do cuidado dos pacientes com diagnóstico confirmado de Sepse nas UPAs.
São realizadas reuniões mensais para o alinhamento das condutas e fortalecimentos das ações de cumprimento do protocolo e manejo da Sepse. Encontros presenciais colaborativos irão ocorrer semestralmente, em São Paulo, com todas UPAS envolvidas no projeto. Neste ciclo estão participando 42 UPAs, incluindo a de São Pedro e Santa Luzia. As UPAs irão receber a visita equipe do Hospital Sírio Libanês nas unidades. Em Minas, o projeto está acontecendo somente em duas cidades.
A líder da UPA São Pedro é a enfermeira Cristiane Pavão, RT de Enfermagem das duas unidades, e a líder da Upa Santa Luzia é a enfermeira coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HMTJ, Fabíola Vieira. Drª Betânia Braga está liderando a equipe de médicos das duas unidades. Também compõe o time, em Juiz de Fora, as farmacêuticas e enfermeiras assistenciais destas UPAs. As duas líderes em cada unidade são responsáveis por participar das reuniões colaborativas, colher dados, analisar e repassar às equipes, além de planejar ações que vão garantir a efetividade do programa cumprindo todas as etapas propostas.
O Proadi-SUS Sepse
O projeto, vigente desde 2019, busca a ampliação da capacitação das equipes de 91 UPAs, distribuídas entre 21 estados e o Distrito Federal, na implementação e aplicabilidade efetiva dos protocolos locais que permitam aumentar o reconhecimento da Sepse, seu diagnóstico e tratamento precoce, visando à aplicação do pacote de medidas de contenção dessa síndrome. A iniciativa visa à criação e implementação de ferramentas para a identificação e fluxo de priorização de atendimento e tratamento precoce dos pacientes com diagnóstico de Sepse, por meio da capacitação das equipes com relação a conceitos e ferramentas da Gestão da Qualidade, bem como da Segurança do Paciente e Metas Internacionais regidas pela OMS e RDC nº 36 de 2013.
Etapas do Projeto:
A Sepse será abordada em quatro Rs: a) Reconhecer; b) Ressuscitar; c) Reavaliar e d) Referenciar. Neste momento, está sendo desdobrada com as equipes a fase Reconhecer. Foi realizado a confecção de uma ficha de triagem, que direciona a equipe para a identificação precoce da doença. Também, diariamente, teremos um GPS “Guardião do Projeto Sepse”. Este colaborador será responsável por atuar direcionando o paciente o cumprimento de todas as etapas do protocolo. Todo o afinamento dos processos que envolvem essa fase vem sendo realizado pela equipe de liderança do projeto nas duas Unidades.
As dificuldades identificadas durante a assistência vêm sendo discutidas com o hospital âncora, o Sírio e Libanês, que contribui na tratativa customizada de recursos e dinâmicas de atenção para um bom resultado do processo completo. No próximo mês será realizada uma simulação realística para capacitar as equipes das duas unidades.
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Primeiro bebê do ano no HMTJ: Noah, “sua chegada vem e transforma histórias, mudando uma família, tornando o ano de 2023 um tempo inesquecível. Nós, do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, que vivenciamos a sua chegada, desejamos que você cresça com abundância de vida e saúde, que cresça forte e corajoso e que possa sonhar e escrever a sua história com belas e grandes conquistas”.
E este foi só o trechinho final da cartinha recebida pela família do primeiro bebê nascido no HMTJ no primeiro dia de 2023. Noah, filho de Mirian e Cláudio, chegou às 14h30, pesando 3.280kg e medindo 50,5 cm, no dia 1º de janeiro, de parto cesárea. Mimado e festejado pela coordenação de Enfermagem, equipe médica, equipe de Enfermagem e Ouvidoria do hospital, este novo juiz-forano, entre os centenas de milhares já nascidos no HMTJ, além da homenagem, recebeu presente e todo o carinho que já é de praxe no setor.
Você sabia que a inauguração do HMTJ foi no dia 1º de janeiro de 1927? Na época, o hospital funcionava num prédio na Avenida Quinze de Novembro, atual Avenida Getúlio Vargas.
E sabia que o nome do hospital é uma homenagem ao primeiro bebê nascido aqui? A pequena Therezinha de Jesus nasceu no dia 8 de janeiro, dando nome à Maternidade mais tradicional de Juiz de Fora.
Até 2005, foram contabilizados mais de 150 mil partos e neste ano, ele passou a ser hospital geral também e, por isso, foi rebatizado Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.
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Oito meses sem infecções (ITU) na UTI do HMTJ. Para quem não é da área da Saúde, o assunto parece aleatório, mas foi de grande importância a comemoração dos 8 meses sem registro de ITU (Infecção do Trato Urinário) na UTI Adulto do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.
Para marcar o “evento”, equipes do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Segurança do Paciente, Educação em Saúde e coordenação de Enfermagem da UTI movimentaram um momento em cada plantão da unidade de terapia intensiva.
Com balões, troféu (de EVA), pompons e campainha, um grupo parou toda a equipe multidisciplinar por alguns minutos para, além de parabenizá-la, destacar a importância desta conquista, pois isto é resultado da dedicação de um grupo muito sintonizado, preparado e em constante reciclagem para garantir que o paciente, em especial o de longa permanência, não seja afetado durante sua estadia na unidade.
Na curta abordagem, a educação em saúde mais uma vez entrou em ação. O time relembrou os principais cuidados para evitar as ITUs e foram destacados detalhes de um artigo científico importante para referendar a importância do controle desta IRAS (Infecção Relacionada à Assistência em Saúde).
As infecções do trato urinário estão entre as IRAS mais comuns. Correspondem em até 40% de todas as infecções e o fator de risco mais importante para infecções do trato urinário é o uso prolongado do Cateter Vesical. Como os pacientes internados em UTI usam mais frequentemente o cateter que os internados em enfermarias, o risco de incidência da infecção é muito maior na UTI. A infecção causa milhares de mortes por ano.
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Dezembro Laranja: o HMTJ voltou a realizar exames dermatológicos preventivos gratuitos na campanha nacional do Dezembro Laranja promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Dezenas de pacientes que compareceram ao ambulatório do hospital no sábado, 3 de dezembro, passaram pela avaliação de dermatologistas para avaliação de lesões suspeitas de câncer de pele.
A equipe foi coordenada pela Dra. Monique Damasceno, Dermatologista, Coordenadora e Professora do serviço de especialização em dermatologia da Suprema eChefe do Serviço de Dermatologia do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.
A campanha deste ano, além do apoio do HMTJ e Suprema, contou com o suporte de um grupo de dermatologistas, acadêmicos da Liga e residentes de Dermatologia do curso de pós-graduação da Suprema.
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A Prevenção da Retinopatia Diabética, em nova campanha de alerta à população, aconteceu no Hospital Maternidade Terezinha de Jesus no último sábado, 19 de novembro, entre 8h e 12h, uma ação de triagem da Retinopatia Diabética. Foram 117 pessoas atendidas que passaram também por avaliação da saúde cardiovascular, com aferição de glicemia, altura e peso, além de pressão arterial.
A promoção foi uma iniciativa em conjunto do HMTJ (com o suporte do setor de Ambulatórios do Hospital), sob coordenação das médicas Glauce Cordeiro Ulhôa Tostes, professora adjunta da Clínica Médica 2 – área de endocrinologia e Coordenadora da pós-graduação em Endocrinologia da Suprema, e da oftalmologista Silvana Vianello, uma das coordenadoras da campanha nacional da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Este ano, a triagem contou ainda com apoio da oftalmologista Luciana Rosin Garcia, além das ligas acadêmicas de Endocrinolgia e Oftalmologia da Suprema.
A campanha, sempre realizada no Novembro Azul, como alerta para detecção precoce do diabetes, tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção da perda visual provocada pela doença. A Retinopatia Diabética é uma complicação que ocorre em consequência do descontrole do diabetes, que afeta múltiplos órgãos e, na parte ocular, compromete a estrutura do fundo do olho, principalmente nos vasos da retina, que faz a captação da imagem. Esta lesão pode levar a danos irreversíveis, mas pode ser prevenida em 90% dos casos quando o diagnóstico é precoce. Mas é devastadora quando em estado avançado.
Para atender a todos com qualidade foi feito agendamento prévio e distribuídas senhas para fichamento, a fim de evitar aglomeração, uma vez que o processo de triagem exige um tempo para dilatação da pupila de cada paciente, havendo, assim, um limite de capacidade de atendimento. Todos receberam folhetos explicativos e, ao final do atendimento e do exame de fundo de olho, um laudo que, em caso de necessidade de condução a tratamento, foi entregue ao paciente para acompanhamento com especialista.
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O 5º Congresso da Zona da Mata de Segurança do Paciente repetiu o sucesso dos anteriores, voltando no formato essencialmente presencial no auditório do Centro de Estudos Monte Sinai. O encontro reuniu profissionais da saúde de Juiz de Fora e região no dia 4/11 e no sábado, 5, contou cursos pós-congresso.
A abertura do evento foi feita pelo diretor-superintendente do Hospital Monte Sinai, Dr. José Mariano Soares de Moraes que falou sobre Qualidade e Segurança Assistencial Intra-hospitalar. Na sequência, os presentes ouviram o Enf° Dr. Silvio Cesar da Conceição, Coordenador da Rebraensp – Núcleo Rio de Janeiro que falou das Estratégias para Promoção da Cultura de Segurança.
A Enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Monte Sinai, Aline Beviláqua, apresentou o tema na palestra Segurança do Paciente na Saúde 4.0. E também do Monte Sinai, Isadora Belini, enfermeira da Educação Permanente Hospital compartilhou as boas práticas do Projeto Unidade Incubadora. O RT de Enfermagem do HMTJ, Fernando Cordeiro Ribeiro também trouxe outra experiência de sucesso com a palestra “Aplicação de ferramentas lúdicas no engajamento da equipe em prol do cuidado seguro”.
Meire Cavalieri de Almeida, docente da Faculdade Suprema falou sobre “Pesquisa e Educação em Segurança do Paciente: onde estamos e para onde devemos ir”. E o encontro foi encerrado na sexta, pela consultora Priscila Faria, que falou sobre o papel das operadoras de saúde frente à segurança do paciente.
No sábado, os inscritos nos cursos pós-congresso puderam optar entre os temas apresentados: Estratégias para o uso seguro de medicamentos, por Marina Herthel (Farmacêutica do Monte Sinai); Boas Práticas na prevenção de Infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCS) com Sara Magalhães e Lucas Loures (SCIH – Hospital Monte Sinai) e Damião Garcia (SCIH – HMTJ); LGPD Aplicada à Saúde, com o consultor Regis Silveira) e Unidade incubadora: metodologia, com Isadora Belini.
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